Efeitos benéficos da Bíblia na sociedade

Efeitos benéficos da Bíblia na sociedade

Pesquisas indicam transformação e outros benefícios da leitura bíblica

A American Bible Society lançou no dia 12 de outubro o sétimo capítulo de seu 12º relatório anual “Estado da Bíblia”, que se concentra no “uso da Bíblia”. A pesquisa foi realizada nos dias 10 a 28 de janeiro com a participação de 2.598 adultos definidos como “usuários da Bíblia”, isto é, aqueles que afirmam ter interagido com o santo livro pelo menos três a quatro vezes ao ano. O estudo revelou que no grupo de “usuários da Bíblia”, 92% responderam que a mensagem bíblica “transformou sua vida” e apenas 8% manifestaram o contrário. Por outro lado, a maioria dos participantes que atendia aos reclames para designação como “usuário da Bíblia” (62%) não entendeu a mensagem da Bíblia como fonte de transformação em suas vidas, enquanto 38% disseram que sim.

“Embora tenhamos relatado que houve um declínio acentuado na leitura da Bíblia, quase 60 milhões de pessoas que se envolvem com a Bíblia menos de três vezes por ano dizem que ela tem tido um impacto transformador em suas vidas”, disse John Farquhar Plake, o diretor de inteligência ministerial da American Bible Society.

O diretor acrescentou que a pesquisa apontou a mudança ocorrida na v ida das pessoas devido à interação consistente com a Bíblia Sagrada e cabe aos cristãos procurar oportunidade para mostrar aos demais o amor de Jesus Cristo e a sua eficácia no aspecto transformador mostrado nas páginas da Bíblia.

Leitores da Bíblia são mais eficazes em perdoar os outros, diz estudo

Os leitores da Bíblia Sagrada tendem a comentar experiências nunca antes compartilhadas e que passam a fazer parte do seu cotidiano, pelo menos é o que diz uma pesquisa, que declara ainda que o perdão é uma dessas experiências nesse processo. Um relatório intitulado “Estudo da Bíblia: EUA 2022 - Sociedade Bíblica Americana” informa que os norte-americanos que leem a Bíblia concordam que o hábito é positivo e os torna mais inclinados em perdoar o seu semelhante do que os não leitores da Bíblia. O estudo fez parte do último lançamento do relatório. 

Os especialistas envolvidos na pesquisa disseram que 94% dos cidadãos “engajados nas Escrituras” concordam com afirmação: “Eu sou capa z de perdoar sinceramente qualquer ofensa que alguém tenha cometido contra mim, independentemente de eles solicitarem o perdão ou não”. Por outro lado, apenas 6% de cidadãos nesta categoria discordaram da afirmação.

A categoria “engajados com as Escrituras” inclui apenas aqueles que concordam com as afirmações a seguir: a Bíblia impacta suas vidas diárias; a Bíblia ajuda a guiar seus relacionamentos com Deus e com os outros; afirmam ler/ouvir a Bíblia regularmente.

“Aqueles que se envolvem com as Escrituras certamente sabem o quanto isso nos leva a perdoar os outros. É até mesmo parte da Oração do Senhor (Mateus 6.12)”, disse uma análise da Sociedade Bíblica Americana.

Governo da Nicarágua proíbe festejos do Dia da Bíblia

A conhecida comemoração pelo Dia da Bíblia na Nicarágua realizada anualmente no último domingo do mês de setembro não aconteceu por ordem do presidente Daniel Ortega que alegou “razões de segurança”.

O Conselho Nacional de Pastores Evangélicos da Nicarágua se manifestou através de uma carta para os líderes cristãos para que as celebrações fossem realizadas nos templos.

Um pastor anônimo explicou que as manifestações ocorriam com desfile, trios elétricos, leitura da Bíblia Sagrada e louvores entoados. “Mas não podemos sair para a rua, que Deus nos livre, mas perseguições como a que estão fazendo contra nossos irmãos padres e bispos podem vir [contra os evangélicos]”, disse o pastor.

Ateu estuda a Bíblia para confrontar o pai e se converte

O site cristão de notícias CBN News publicou a história da conversão de Scott, um ex-ateu canadense que, para “desmascarar” a fé de seu pai, decidiu baixar o aplicativo da Bíblia a fim de conhecer o seu conteúdo e tentar expor o suposto erro das escolhas do genitor. “Ele queria basicamente dizer: ‘Olha, eu li a Bíblia e vou te mostrar porque o que você acredita está errado’”, explicou Bobby Gruenewald, criador da YouVersion, aplicativo baixado pelo jovem.

Entretanto, a expectativa do jovem em obter i n formações para neutralizar a fé cristã de seu pai transformou-se em algo totalmente novo em sua vida: ele detectou a voz divina nas Escrituras e foi atraído pela leitura das Sagradas Letras. O resultado não demorou muito: ele reconheceu o seu erro e recebeu a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. “Deus literalmente usou a sua leitura do aplicativo da Bíblia em um esforço para tentar refutar a religião de seu pai para levá-lo a um relacionamento com Jesus. Isso nos mostra o poder transformador das Escrituras”, disse Gruenewald.

Jovens que leem a Bíblia ficam menos estressados e “Geração Z” se interessa mais por Jesus

O estudo intitulado “State of the Bible”, realizado pela Sociedade Bíblica Americana no ano corrente, indicou que a leitura regular da Palavra de Deus feita pelos jovens da Geração Z resulta em menos estresse do que na vida daqueles da mesma geração que não meditam nas Sagradas Escrituras. Os pesquisadores descobriram que a Geração Z – que corresponde aos nascidos entre os anos de 1997 e 2012 – enfrentam “níveis mais altos de estresse do que as gerações mais velhas”.

Os coordenadores da pesquisa utilizaram um questionário com 10 perguntas que serviram para avaliar os níveis dos sentimentos envolvidos no estresse, como insônia, solidão e desesperança. A pontuação mais alta foi detectada dos entrevistados norte-americanos na escala de estresse (14,9), ultrapassando os Millennials – nascidos entre 1981 e 1996 – (12), e os Boomers – nascidos entre 1946 e 1964 (6,6). Foi utilizado um sistema de 40 pontos.

Os pesquisadores disseram que os jovens da Geração Z que leem a Bíblia apresentam níveis mais bai xos de problemas de saúde mental por encontrarem maior significado e propósito em suas vidas lendo as Escrituras.

“As pessoas que leem a Bíblia regularmente e a aplicam em suas vidas relatam menos sintomas de estresse, ansiedade ou depressão. As estatísticas para homens e mulheres engajados nas Escrituras na Geração Z mostram níveis normais de sintomas de ansiedade e depressão”, concluiu o estudo.

No final de outubro, o Grupo Barna divulgou a primeira parte de um estudo de três partes sobre adolescentes de 26 países ao redor do mundo, analisando suas opiniões sobre Jesus, a Bíblia e a justiça. É a maior pesquisa que a empresa evangélica fez em seus 38 anos de história, trabalhando com sete organizações parceiras para pesquisar cerca de 25.000 representantes da Geração Z com idades entre 13 e 17 anos.

Segundo o diretor executivo, David Kinnaman, os rumores do fim do Cristianismo entre os jovens são muito exagerados. Barna descobriu que, nos Estados Unidos, 65% dos adolescentes se identificam como cristãos – um número notavelmente alto quando comparado às taxas decrescentes de identidade religiosa na sociedade. Globalmente, 52% dos adolescentes se identificam como cristãos. Além disso, a maioria dos adolescentes pesquisados tem coisas positivas a dizer sobre Jesus, e cerca de seis em cada dez dizem que estão motivados a saber mais sobre Ele.

O estudo Barna é um dos vários esforços para identificar os compromissos religiosos da Geração Z. Os pesquisadores estão curiosos para saber se a próxima geração, normalmente definida como os nascidos entre 1997 e 2012, continuará a tendência de se afastar da religião organizada. As duas gerações anteriores, os millennials e Geração X, relataram cada vez menos afiliação religiosa ao longo dos anos. A Geração Z, no entanto, parece ir noutro caminho.

Não apenas cerca de 60% da Geração Z querem aprender mais sobre Jesus, mas esse mesmo número diz que confia na Bíblia para falar sobre Ele. Depois das Escrituras, os jovens disseram que confiariam na família (60%) e no clero (52%).

É possível que alguns da geração Z que se identificam como cristãos percam a fé nos próximos anos. Em um relatório anterior, Barna descobriu que 57% dos millennials que foram criados como cristãos abandonaram essa identidade religiosa mais tarde.

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