Considerando que a música comporta pauta e poesia retratando um tema na forma harmoniosa capaz de comover, sensibilizar e despertar sentimentos, cujos versos se ajustam na simétrica de tempo, denominado ritmo, nem toda qualidade musical é adequada para o crente ou para ocasião de um culto, pois a música se identifica com coisas, estilos e religiosidades, podendo algumas composições contrariar o significado solene de uma autêntica celebração ao Senhor, como escreveu o anônimo salmista: “Louvai ao Senhor e invocai o seu nome; fazei conhecida as suas obras entre os povos. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; falai de todas as suas maravilhas. Gloriai-vos no seu Santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam ao Senhor” (Salmos 105.1-3). A dimensão e o ambiente religioso de um culto cristão devem estar intimamente relacionados com a natureza da ocasião, de maneira que tudo o que se pratica durante o feito necessita ser patrocinado pelo Espírito Santo, incluindo a música, cujas letras e ritmos devem contribuir com o afeto espiritual dos crentes, de tal maneira que a congregação se manifeste durante a celebração com a verdadeira adoração e glorificação a Deus, não subestimando o tempo necessário para a pregação da Palavra, devendo tudo ser feito concorde com a exortação bíblica: “A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Colossenses 3.16). Deus vos abençoe!
Por Kemuel Sotero Pinheiro.
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