Mais prematuro do mundo completa 2 anos

Mais prematuro do mundo completa 2 anos

Bebê nascido com menos de meio quilo entrou para o livro Guinness, dos recordes, e é reconhecido como um verdadeiro milagre

O pequeno Richard Scott William Hutchinson pesava menos de meio quilo quando nasceu com 21 semanas, em junho de 2020. Os médicos do hospital Children’s Minnesota (EUA), disseram aos pais, Rick e Elizabeth, que seu filho não tinha chance de sobreviver.

Apesar das probabilidades, a saúde de Richard melhorou ao longo dos seis meses internado no hospital e hoje ele é um bebê saudável. Reconhecido pelo Guinness World Records como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver após o nascimento, Richard, chamado de “bebê do milagre”, comemorou o primeiro ano em sua casa em Wisconsin. A celebração teve direito a balões e um bolo colorido.

Beth e Rick sempre sonharam em ter filhos. Eles descobriram a primeira gravidez no final de 2018, mas acabaram sofrendo um aborto espontâneo com apenas sete semanas. Depois de meses de luto e tentando engravidar novamente, Beth soube que estava grávida em fevereiro de 2020.

No início de junho, Beth não estava se sentindo bem e decidiu ser examinada por seu obstetra. O exame revelou que o colo do útero estava três centímetros dilatado, algo que só ocorre no nono mês de gravidez.

Os médicos decidiram prosseguir com o parto e lutar pela sobrevivência do bebê. Richard nasceu em 5 de junho com 21 semanas e dois dias, o tornando 131 dias prematuro. Ele nasceu pesando apenas 331 gramas e cabia na palma de uma mão.

Quase um em cada 10 bebês nos Estados Unidos nasce prematuramente. Bebês prematuros correm maior risco de problemas respiratórios, de alimentação e são mais suscetíveis a infecções. Por isso, ele foi transferido para a UTI neonatal do hospital Children’s Minnesota, onde os médicos prepararam seus pais para o pior.

“Quando os pais receberam aconselhamento pré-natal sobre um bebê nascido tão cedo, eles tiveram 0% de chance de sobrevivência por nossa equipe de neonatologia”, disse a médica Stacy Kern ao Guinness.

Mas os pais mantiveram a fé. Eles viajavam uma hora todos os dias, de sua casa em Wisconsin, para visitar seu filho em Minneapolis. “Foi muito difícil. No fundo, sabíamos que as chances dele não eram grandes”, disse Beth ao Guinness.

A médica disse que acredita que a dedicação dos pais em visitar seu filho todos os dias desempenhou um papel em seu desenvolvimento.

Em dezembro de 2020 Richard recebeu alta, depois de passar seis meses na UTI neonatal. Ele ainda está no oxigênio, é monitorado com oxímetro    horas por dia, e ainda precisa de algumas refeições por sonda, mas está progredindo.

“Estamos trabalhando para tirá-lo de tudo isso, mas leva tempo. Ele percorreu um longo caminho e está se saindo muito bem”, finaliza Beth.

Fonte: Guiame/ Com informações do Daily Mail.

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