O que restou depois da crise

O que restou depois da crise

Todo ser humano já vivenciou alguma crise em sua trajetória neste mundo. Em algum momento de sua existência, caro leitor, você deve ter atravessado uma crise na área financeira, familiar, espiritual e, quem sabe, no âmbito ministerial. Atravessar crises podem nos motivar ou então nos desanimar de tal maneira que, algumas vezes, não recuperamos o ânimo. Porém, temos certeza de que o Deus a quem servimos também cuida de nós quando estamos mergulhados em problemas.

Todos estamos sujeitos a problemas e, atualmente, a sociedade encontra-se às voltas com a pandemia causada pela Covid-19, resultando em uma crise ao redor do mundo. Observamos que algumas pessoas se deram muito bem na área econômica nesse período, mas outras amargaram grandes prejuízos, incluindo doenças psicológicas derivadas do pânico gerado nessa pandemia. Há casos de irmãos nossos que não conseguem superar a crise e até sentem medo ao respirar.

Contudo, servimos a um Deus que não antecipa nossa vida ou morte. Ninguém vai morrer antes da hora. Ele é o dono de nossa vida e soberano. Se existe um projeto divino em sua vida, o mesmo vai se realizar; se você tem saúde, vença o medo e vá adorar o Senhor no templo. Todos estamos sujeitos a crises. Inclusive, alguns de nossos leitores enfrentaram decepções. Quando a pessoa é traída – e isso pode ocorrer, inclusive, com pastores e dirigentes de congregações –, a pessoa traída (o obreiro, por exemplo) questiona se vale a pena investir nas pessoas. Mas, vale a pena sim.

Observemos o caso do profeta Elias e a sua saga ao longo das páginas da Bíblia Sagrada. Não há menção de sua árvore genealógica. Ele simplesmente surge no capítulo 17 do Primeiro Livro dos Reis. É possível, porém, encontrar informações de seu local de nascimento: cidade de Tisbe (Naftali, embora existisse outra cidade com o mesmo nome), mas ele era morador de Gileade. Em seu primeiro encontro com o rei Acabe, o profeta entregou uma forte mensagem para o monarca: não haveria chuva, segundo a sua palavra. Elias pode ser considerado o João Batista do Antigo Testamento, uma vez que a aparência dos dois homens era idêntica: ambos se vestiam de pelo de camelo e com um cinto ao redor da cintura, além de serem dotados de autoridade espiritual e coragem para entregar a mensagem de Deus. Elias era um homem de oração e poder, posto que, quanto mais oração, mais espiritual, mais fortalecido, mais autoridade espiritual, mais próximo do Senhor e menos questionamento ao Eterno.

Depois de advertir o rei Acabe, o profeta foi se esconder no ribeiro de Querite. Foi uma fuga de Elias? O mensageiro conhecia a esposa daquele rei e sabia que Jezabel era agressiva e vingativa (1 Reis 18.4). Diante disso, podemos dizer que sim, o profeta empreendeu uma fuga. Mas, o leitor pode perguntar: “Por que o ribeiro de Querite?”.Ao analisarmos os versículos 2 e 3 do capítulo 17 , logo descobrimos ter sido uma determinação divina. O profeta foi alimentado pelos corvos: as aves levavam para ele pão e carne; e para matar a sede, o mensageiro servia-se da água do ribeiro. Mas chegou um tempo que a fonte se secou. Então, o Senhor determinou que fosse sustentado por uma viúva na cidade fenícia de Sarepta. Mas, desejo chamar sua atenção para o desafio do profeta aos sacerdotes de Baal e Aserá no Monte Carmelo e a maneira como o Senhor o respondeu (1 Reis 18). O povo reconheceu o poder de Deus e gritou: “Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus! ”. Quem detém todo o poder é o Senhor, jamais Baal.

Veio então a chuva depois que Elias clamou ao Senhor (1 Reis 18.42). Deus providenciou uma pequena nuvem para fazer o milagre. Digo a você: a nuvem pode ser pequena, mas a resposta será grande para você nesses dias de crise que assola a humanidade.

Por, José Wellington Costa Junior.

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