Em O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa – clássico de Nárnia de C. S. Lewis sobre outro mundo onde os animais falam e se aliam com quatro crianças contra um exército do mal de gigantes e ogros –, Aslam é um leão que salva o dia ao se deixar ser sacrificado na mesa de pedra pela bruxa malvada que falha em compreender que seu direito de matar o animal sobrenatural não é o fim da história. Aslam volta à vida e resgata os narnianos quando eles estão à beira da derrota certa. Jordan cresceu em um lar ateu, onde atribuíam valor a si mesmos com base no que faziam. Aos 11 anos, ela decidiu ser ateia. Ela constrangia cristãos na sala de aula com perguntas “científicas” e “racionais” que eles não sabiam responder. Na faculdade, se tornou amiga de um cristão e ele a levou a pensar em perguntas ainda mais preocupantes: “Comecei a ver que havia rachaduras em minha própria estrutura intelectual”, percebeu Jordan Manji.
Para suprimir todas as dúvidas, ela se inscreveu em um estudo do pensamento moral e da linguagem. Ela realmente esperava fortalecer seus argumentos. Em vez disso, ao ler um ensaio de C. S. Lewis sobre o assunto, tropeçou ainda mais em sua linha de raciocínio: a verdade simples, mas profunda, ajudou-a a entender a definição e a origem do certo e do errado.
Depois, ao ler sobre a morte de Jesus, ficou impressionada com os paralelos entre O Leão, A Feiticeira e O Guarda-Roupa e o Evangelho de João. Assim como Edmundo era arrogante e resistente ao amável Aslam, ela também tinha sido em relação a Jesus. Assim como Edmundo foi redimido por Aslam, ela também precisava de redenção. “Jesus é Aslam e Ele está morrendo por minha causa”, constatou. “Perceber minha própria pecaminosidade naquele momento e minha própria necessidade de cura daquele pecado fez toda a diferença em como eu li isso. Então, comecei a chorar pensando em Jesus. Ao pensar no que realmente era o amor, pude ver como a morte de Jesus na cruz foi a personificação perfeita disso. Deus é amor e Deus é verdade, então Deus é bondade”, resumiu. Em 12 de abril de 2009, Jordan entregou sua vida a Jesus. Em 2012 se formou em Harvard, casou-se e fez doutorado no Fuller Theological Seminary.
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