China proíbe reuniões religiosas online

China proíbe reuniões religiosas online

O governo comunista chinês, liderado pelo presidente Xi Jinping (foto), é conhecido por sua implacável perseguição à comunidade cristã nacional. No país, em 1º de março, entrou em vigor mais uma lei, dentre tantas, a fim de restringir a criação ou compartilhamento de conteúdo religioso online. As autoridades comunistas tornaram ilegais os cultos online ou outras reuniões religiosas, fora das igrejas sob o controle estatal. De acordo com a nova medida, informações de origem cristã, budista ou islâmica, compartilhadas nas redes sociais serão consideradas ilegais. Assim, o criador ou compartilhador do post estará sujeito à punição. “O acesso legal à internet só será concedido ao que a China chama de ‘Cinco Religiões Autorizadas’, que incluem a Igreja Católica Romana controlada pelo Estado e o protestante ‘Movimento Patriótico das Três Autonomias’”, disse um analista da Portas Abertas na Ásia. As minorias religiosas já sentem os efeitos desta mais recente ação repressiva do governo chinês aos grupos religiosos nacionais. Por exemplo, no sul do país, um anônimo líder cristão registrou a sua preocupação: “Já observamos que, em nossa área, reuniões online com muitos participantes já não acontecem mais. Até agora, conseguimos realizar pequenas reuniões online, com alguns membros da igreja participando de cada vez”.

Um porta-voz local denunciou que esta última lei faz parte de uma estratégia de longa duração dos comunistas. “Eles enxergam a religião como uma ameaça em potencial. Já que não podem acabar com o cristianismo, eles tentam contê-lo. As autoridades chinesas temem a lealdade dos cristãos ao Senhor”, disse.

Por conta da intensa perseguição às minorias religiosas, o país asiático ocupa a 17ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, que registra a intensidade da perseguição e a discriminação aos cristãos por todo o mundo.

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