Restaurado após ser desenganado

Restaurado após ser desenganado

Deus guiou pais até outro hospital e restaurou criança, hoje jovem plenamente saudável

Em fevereiro de 1998, o menino Thiago Silva da Costa foi acometido de febre que deixou a sua mãe apreensiva. A senhora Cleonice Vicente Silva da Costa constatou a situação do filho, que contava na época com um ano e onze meses, e logo comunicou ao marido, o policial militar Isaías Silva da Costa, que o quadro clinico do primogênito inspirava cuidados. Ela comentou a sua intenção de levar o filho ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), mas Deus sugeriu e os guiou a uma outra alternativa. Naquela época, a família congregava na Assembleia de Deus no bairro de Olinda, em Nilópolis (RJ), liderada pelo pastor João Luiz Moreira da Costa.

“Naquela manhã, o Senhor falou comigo que eu deveria levá-lo a um pronto-socorro de outro hospital. Porém, eu imaginava que seria uma infecção que podíamos controlar e o meu marido concordou, então logo estávamos no ônibus rumo ao Hospital Central da Polícia Militar, mas algo diferente aconteceu naquele momento: o veículo excepcionalmente mudou a sua rota e passou em frente ao pronto socorro do Hospital Municipal Juscelino Kubitschek. Então, resolvemos descer. Consultei o relógio e eram 7h da manhã”, conta irmã Cleonice.

A mãe subiu a rampa do Hospital Municipal Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, município fluminense onde moravam, e logo foi atendida por uma médica de origem chilena que já estava instruindo-a a procurar outro ambulatório quando, ao examinar o menino, constatou que o caso era grave e não havia tempo a perder. “Ela passou a gritar aos enfermeiros que trouxessem adrenalina para ser aplicada em meu filho, depois o deitaram na maca e a cor de sua pele arroxeou-se, e ele acabou em desmaio”, lembra.

Cleonice recorda que até aquele momento ela mantinha a calma, embora as feições do rosto da médica denunciavam muito preocupação e a urgência em salvar a vida da criança em suas mãos. No final, os planos iniciais de internação em uma unidade da Polícia Militar do Rio de Janeiro não puderam seguir adiante: a médica havia dito que a criança não resistiria por muito tempo, embora o pronto-socorro para onde mãe e filho haviam desembarcado também não dispunha de muitos recursos. Então, a preocupação tomou finalmente o coração dos pais, que clamaram ao Senhor.

“Eu olhei para o teto e conversei com Deus: ‘Senhor, o meu filho não! O Senhor não o deu para levá-lo’. Eu orei em favor do menino e percebi que a ambulância demorou meia hora para chegar ao pronto-socorro. Os enfermeiros o levaram para o Pronil, no mesmo município, e senti como se tivesse perdido o meu chão. Fui em casa para separar algumas roupas, pois eu deveria ficar com ele na emergência. Ao chegar no local, fui abordada pelo médico, que informou que meu filho sofreu três paradas cardiorrespiratórias e estava em coma induzido. ‘O seu filho foi acometido de uma laringitite bacteriana e foi necessário entubá-lo’. Mas acontece que, ao realizarem o procedimento, machucaram o menino”, lembra a mãe de Thiago.

O diagnóstico do menino incluía as sequelas que o paciente carregaria para o resto da vida. “Caso o seu filho sobreviva, há lesões gravíssimas e por isso talvez ele não poderá andar ou mesmo falar. Resumindo: não sabemos como o seu filho sairá dessa situação”, disse o médico, segundo relato dos pais.

Enquanto os médicos lutavam a fim de salvar a vida de Thiago, o seu quadro clínico piorava cada vez mais: o menino estava ligado aos aparelhos a fim de manter o organismo funcionando e os pais clamavam ao Senhor em busca do restabelecimento da criança. Nesse período conturbado, o casal contou com a ajuda do pastor Paulo César Moreira da Costa (in memorian) que levantou um clamor nas congregações pela vida e a saúde do menino. Pastor Paulo também foi usado por Deus em profecia a para mãe. Disse ele à irmã Cleonice: “Fala para ela que o anjo da morte vai passar naquele hospital, mas que eu estarei com o filho dela em meu colo, através do meu anjo. A morte não vai tocar nele, pois eu cuido daquele que é meu”.

A mãe disse que naquela mesma noite havia sonhado com a morte de uma criança internada na mesma enfermaria onde Thiago era mantido. “Eu estava no hospital e o enfermeiro disse que o Breno – outro menino – havia morrido”, conta Cleonice, que informou ao marido que o menino Breno, internado também com Thiago, estaria com as horas contadas. Na manhã seguinte, o paciente faleceu e a notícia desesperou a mãe da criança. “Eu não podia demonstrar emoção em respeito à família do falecido. Mais tarde, o pastor Paulo César revelou-nos a visão do meu filho no colo do anjo e incólume”, conta ela.

Quando se completaram nove dias de internação, os médicos realizaram novos exames e Thiago, que havia visivelmente melhorado, já não apresentava infecção e nenhuma sequela. “O Senhor foi maravilhoso! Se eu tivesse levado o meu filho ao Hospital Militar, ele teria morrido dentro daquele ônibus. Glorifico ao Senhor! Este é o meu Deus!”, celebra Cleonice.

Hoje, Thiago Costa é um jovem de 23 anos, em fase de conclusão do curso de Engenharia Mecânica e com planos de submeter-se ao exame de admissão do Curso Técnico Superior da Marinha do Brasil. Ele canta com os jovens na congregação da Assembleia de Deus em Cachambi, filial da Assembleia de Deus em Bonsucesso, Rio de Janeiro (RJ), liderada pelo pastor Jaime Soares da Silva. Seu pai, o hoje pastor Isaías Costa, cumpre com seu dever junto à sociedade como subtenente da Polícia Militar e a esposa Cleonice exerce as suas atividades na congregação do bairro carioca e cuida do filho caçula, Asafe Silva da Costa, com nove anos de idade.

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