Registro mais antigo da Arca de Noé

Registro mais antigo da Arca de Noé

Desenho datado de milhares de anos a.C. mostra animais saindo da Arca

Até agora, os pesquisadores céticos não conseguiram encontrar uma explicação convincente, que ignore completamente a referência ao relato bíblico, para explicar os desenhos das cavernas de Chauver, na França. Encontrados em 1994 e protegidos pelo governo francês, esses desenhos trazem aquele que é possivelmente o mais antigo registro da história da Arca de Noé, mais antigo até do que o registro bíblico feito por Moisés no livro de Gênesis.

As imagens mostram animais saindo de uma Arca e em situações “não naturais”. Para sermos mais precisos: carnívoros e herbívoros andando lado a lado, juntos e todos parecendo hipnotizados. Os animais são mostrados saindo de um lugar retangular, ligeiramente inclinado e escuro, e cujo formato lembra a Arca de Noé do relato bíblico. Segundo os relatos do Livro de Gênesis, no capítulo 6, a Arca de Noé era retangular e coberta por uma camada de piche (ou breu) que servia como isolante, e que escurecia a superfície da Arca.

Registro mais antigo da Arca de Noé

Como tantos animais de diferentes espécies podem ter sido desenhados saindo juntos e tranquilos de uma Arca, retratando uma história, os pesquisadores céticos não conseguem explicar. Ou melhor: eles sabem a explicação, mas preferem dizer que ainda não há, porque a resposta os incomoda seriamente.

As pinturas rupestres das cavernas de Chauver, chamadas de “cavernas dos sonhos esquecidos” e contendo a mais antiga “galeria de artes” do mundo, teriam, segundo os estudiosos, “mais de 20 mil anos de existência”. A caverna tem vista para a Pont d'Arc (“Ponte do Arco-íris”), a ponte natural mais alta da Europa. Dentro da caverna existe uma espécie de altar sacrificial, e a Bíblia fala que uma das primeiras coisas que Noé fez ao sair da Arca foi erguer um altar e sacrificar animais a Deus (Gênesis 8.20).

Inicialmente, os cientistas céticos tentaram argumentar que as imagens se tratavam de uma cena de caça, com animais caçando animais, mas é improvável, pois se vê um rinoceronte (herbívoro) atrás de leões (carnívoros).

Os desenhos nas paredes mostram 425 animais de 15 espécies diferentes, alguns deles inclusive já extintos. Outro detalhe é como algum homem primitivo que fez os desenhos pudesse conhecer tantos animais diferentes, que não eram encontrados naquela região. Os desenhos foram conservados porque a entrada da caverna foi fechada por um desmoronamento.

Referências à mui provável ligação das imagens com o relato do Antigo Testamento estão no recente livro “God's Steed”, e na edição de novembro [2011] da revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, onde um artigo sobre a análise do DNA das tintas usadas confirmariam a datação para algo próximo de 20 mil anos.

Se este artigo foi útil para você compartilhe com seus amigos.

Comentário

Seu comentário é muito importante

Postagem Anterior Próxima Postagem