A igreja nos Estados Unidos está enfrentando uma epidemia de mundanismo. Quando cristãos tornam-se mundanos, eles muitas vezes começam a soletrar santidade como “le-ga-lis-mo” e o grito de “Legalismo!” torna-se um aríete (uma máquina de derrubar muralhas) contra os padrões da santidade bíblica. Se você chama santidade de legalismo, você pode racionalizar quase tudo.
Em Gálatas 5, Paulo de fato apontou que o legalismo pode ser um “jugo de escravidão” (v.1). Mas ele também disse: “Não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas 5.13).
O linguajar cristão é diferente do mundo
Eis um caso: está em voga entre alguns cristãos usar linguagem grosseira, termos e gírias vulgares em uma tentativa de se tornar culturalmente relevante. O uso de certas palavras desagradáveis tem se tornado comum. Eu não creio que Deus tenha algum prazer nisso. Alguns cristãos têm se tornado tão “culturalmente relevantes” que não há virtualmente nenhuma diferença entre eles e o mundo.
A Bíblia afirma em Colossenses 3.8: “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.”. E em Efésios 5.3,4: “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem tolices, nem zombarias, que não convêm; mas antes, ações de graças.”.
Influenciar, e não ser influenciados
Quando nós toleramos profanação, ela infiltra-se dentro de nossas almas. Portanto, não deveríamos nos surpreender quando isso vem a acontecer. Disse Jesus: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6.45).
Sair com pessoas que usam péssima linguagem – incluindo aquela usada na televisão e nos filmes – é espiritualmente doentio. Sim, Deus quer que sejamos Suas testemunhas para nossos amigos não crentes, logo nós certamente precisamos nos aproximar dessas pessoas, mas pelas razões certas. E se nossas companhias mais próximas são pessoas sem Cristo, o estilo de vida delas acaba passando para nós, não importa quão forte seja a nossa fé.
A Palavra de Deus assevera: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).
Santidade e legalismo são duas coisas totalmente diferentes. A liberdade em Cristo não deve fazer de você uma pessoa mundana.
Não baixe o seu padrão; estabeleça-o
Alguns dizem que você precisa falar a linguagem daquelas pessoas para as quais você ministra. Mas você não precisa usar a linguagem da sarjeta para alcançar as pessoas que estão na sarjeta. O propósito de quem ministra a pessoas que estão na sarjeta é tirar essas pessoas da lá, não se juntar a elas.
A linguagem do discípulo verdadeiro de Cristo se torna cada vez mais parecida com a de Cristo na medida em que esse discípulo se aproxima ainda mais do seu Senhor.
Nós não precisamos ser cristãos “sensíveis culturalmente” como tem sido dito por alguns, baixando o padrão ou a reputação da Igreja do Senhor. Vamos firmar o nosso padrão e não se curvar a nenhum outro.
Por, Ken Horn.
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