Sonhos com Jesus Cristo e leitura bíblica online causam o fenômeno
O relato do jornalista Greg Kernaghan que atua como correspondente cristão no Oriente Médio é comovente e compunge aqueles que amam a Jesus. Kernagham garante que famílias inteiras abandonaram o islamismo para se tornarem fieis seguidoras do cristianismo na Arábia Saudita.
O portal Charisma News publicou seu artigo no qual relatou testemunhos de conversão. O jornalista explicou que a unidade familiar é um quesito importantíssimo na cultura local e quando o chefe da família aceita a Jesus, os demais seguem o mesmo caminho.
“Uma jovem veio a Cristo através da mídia. Quando seus pais descobriram, eles ficaram furiosos e fizeram tentativas de casá-la com um muçulmano fanático. As pessoas começaram a orar por ela, e as suas preces foram atendidas quando o casamento com este homem foi cancelado. O abuso emocional da família cessou, e sua irmã, tendo visto seu grande sofrimento, se converteu ao Evangelho”, escreveu Kernaghan.
Segundo Kernagham o Espírito Santo utiliza os sonhos como uma poderosa ferramenta a fim de revelar os propósitos divinos aos muçulmanos. O correspondente revela que são diversos os casos de islâmicos que se convertem ao Evangelho após este tipo de experiência. Kernaghan cita o relato de Yazid (nome fictício por questão de segurança), que se converteu através dos sonhos.
“Ele estava navegando na Internet no trabalho quando o Espírito Santo falou claramente para ele ler o Injil e aprender mais sobre Cristo. Ele baixou-o e começou a ler as Escrituras. Toda vez que ele voltava à sua mesa, Deus dizia que lesse mais [...] Mais tarde, ele começou a seguir o ensino da Bíblia através de uma vídeo-aula on-line. O professor acompanhou-o por meio do Evangelho e conduziu-o a Cristo, em seguida, colocou-o em contato com a gente e nós começamos a se reunir. Ele logo foi batizado, mas ainda tinha dúvidas sobre seus pecados serem perdoados. Em uma visão, Deus lhe disse que ele estava totalmente perdoado. Desde então ele passou a testificar aos amigos, familiares e colegas sobre a sua fé, sabendo muito bem o custo possível. Sua família colocou suas coisas na rua e trancou a porta, mas poucos dias depois cedeu”, relatou Kernaghan em seu artigo.
“Um jovem saudita teve um sonho sobre Jesus, começou a ler a Escritura e confiou em Cristo. Ele então se casou, mas sua esposa não aceitou sua fé. Mais tarde, eles tiveram um filho, que se tornou muito doente. O marido disse à esposa que eles iriam orar a Jesus e que somente Ele poderia curar a criança. A criança foi então curada, e sua esposa e sua mãe se tornaram cristãs”, testemunhou.
Apesar disso, a jornada desses cristãos é marcada pelo temor em um ambiente nada amigável para aqueles que ousam abandonar o islamismo.
“O medo é um grande fator a ser superado para os árabes, seja em confiar no Evangelho ou em compartilhá-lo entre seus pares. Isso pode ser feito tanto pelo testemunho aos ouvintes quanto através da oração”, conclui Kernaghan.
Segundo a agência Portas Abertas, a tradição cristã indica o apóstolo Barnabé como o primeiro seguidor de Cristo a levar as Boas Novas àquela região. Mais tarde, quando as hostes de Maomé chegaram à Arábia Saudita, o país já agregava uma grande quantidade de cristãos que acabaram expulsos assim que o islamismo tornou-se uma realidade naquela região do mundo. Isto aconteceu no 7º século. Desde então, a dominação islâmica impede que as missões cristãs penetrem no local, por isso a maioria dos cristãos no território é formada de estrangeiros que vivem e trabalham nas bases militares ou para as companhias de petróleo. Mas por lá existe um pequeno grupo de cristãos sauditas que permanecem incógnitos; esses bravos vivem sob o temor constante de serem descobertos, presos e executados. Os novos crentes que procuram comunhão são recebidos com desconfiança e este fator é um obstáculo que impede o crescimento da igreja saudita. Há relatos de convertidos sauditas, mas não é fácil conseguir o número exato uma vez que eles não estão organizados em igrejas, nem em grupos domésticos.
O governo saudita não reconhece legalmente a liberdade religiosa e nem oferece proteção a grupos que se reúnem ilegalmente. As autoridades proíbem a prática pública de religiões não muçulmanas. O tipo de governo adotado pela Arábia Saudita é a monarquia islâmica e a lei exige que todos os cidadãos sejam muçulmanos. Segundo a Sharia, a apostasia (abandono do islamismo) é considerada crime grave e o “infrator” é punido com a morte, caso ele recuse a se retratar. Apesar da hostilidade ao Evangelho de Cristo, o governo reconhece o direito de cristãos estrangeiros cultuarem em particular.
Os cristãos que exercem sua profissão de fé em total discrição quase nunca são incomodados. Mas os problemas aparecem quando os vizinhos reclamam dos cultos realizados nas casas, além disso, ainda existe o temor de que algum visitante possa ser na verdade um informante pago pelas autoridades interessadas em obter informações dos grupos de cristãos particulares. O governo islâmico oferece uma recompensa equivalente a um ano de salário a qualquer pessoa que se prontificar a denunciar uma reunião cristã. Também são considerados ilegais o proselitismo e a distribuição de materiais não muçulmanos, como Bíblias. Tais materiais estão sujeitos ao confisco. Mas não fica só nisso, o governo saudita também restringe a liberdade de expressão e de associação; a imprensa exerce a autocensura com relação a assuntos delicados, como a liberdade de religião.
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