Mas, antes de terminar esse raciocÃnio, é preciso lembrar que para ter condições de influenciar é preciso primeiro ser influenciado. É preciso lembrar que conceitos, pessoas ou coisas têm nos influenciado e é a partir disso que teremos uma visão melhor de nossas ações de influência como cristãos. E já afirmo que a nossa influência está em Cristo. Ele precisa ser o nosso mentor e orientador. Tudo deve se iniciar nEle. Não dá para admirar ou seguir quem não admira Cristo. Não nascemos para ouvir conselho de Ãmpios, nem para andar no caminho de pecadores e nem se assentar na roda dos escarnecedores. O capitulo 17 de Atos mostra Paulo, na metade de sua segunda viagem missionaria, quando chega em Tessalônica, encontrando uma sinagoga e se estabelecendo na cidade. Dali da sinagoga sairão os primeiros crentes da cidade de Tessalônica, que possuÃa mais de 200 mil habitantes e tinha uma grande comunidade judaica. Paulo tinha uma chance boa de ganhar muitas almas e muitos inimigos. Paulo sabe que essa é uma oportunidade impar de formar uma igreja. Sua mensagem é poderosa. A centralidade da pregação está em Cristo. É uma palavra viva e eficaz, que afirma aquilo que muda a vida do homem não são vãs filosofias, teorias seculares, nossas conquistas pessoais ou sofrimentos, mas, sim, Jesus. Em Atos 17.4, vemos a resposta à eficácia do seu discurso ungido, com alguns dos ouvintes sendo persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres, o que nos mostra que as boas novas de salvação alcançam todas as camadas da sociedade, atingindo as esposas de homens de liderança e ricos e pobres.
No ministério existe o bônus, mas também o ônus. De um lado Paulo ganha almas, mas de outro se levanta uma grande oposição. Havia uma considerável comunidade judaica em Tessalônica e ela, movida de inveja, se levanta contra a pregação de Paulo e todo movimento que isso estava causando. Eles invadem a casa de Jasom, procurando levar os apóstolos à assembleia do povo para serem julgados pelos ensinamentos que professavam, mas não os encontram e arrastam Jasom e alguns irmãos, levando-os à s autoridades, clamando a seguinte acusação registrada no versÃculo 6: “E estes que têm transtornado o mundo chegaram até aqui”. Essa fala deles nos mostra como eles viam essa revolução. Na visão deles, estava havendo uma reviravolta, uma bagunça, uma mudança na origem das coisas. O mundo estava virado de cabeça para baixo.
Fazendo uma retrospectiva dos acontecimentos anteriores no Livro de Atos, vemos que estes foram cheios do EspÃrito Santo, que a pregação de Pedro arrebatou quase 3 mil almas; que os apóstolos curaram um coxo na porta do Templo e chegaram depois ao número de 5 mil almas, que um anjo os livra da prisão, que; atraÃram Saulo de Tarso à estrada de Damasco e de perseguidor virou ele agora mais um dos cristãos; pela oração libertaram Pedro da prisão etc. Todos esses acontecimentos chegaram aos ouvidos deles, pois o ministério é maior que o ministro: os frutos chegam na frente. O que Deus realiza em nossas vidas chega a vários lugares para honra e gloria do Seu nome.
Mas todos esses feitos só foram possÃveis serem realizados porque foi Cristo quem os influenciou. Cristo revolucionou o mundo, deu valor, dignidade, oportunidade para quem não tinha, curou enfermos, expulsou demônios, multiplicou o pão, mudou a mentalidade das pessoas. O mundo é dividido em Antes de Cristo e Depois de Cristo. Jeswus é a verdadeira revolução que incendiou o coração de Seus discÃpulos a continuarem essa obra. O maior influenciador de todos os tempos é Cristo.
Cristo nos concedeu uma autoridade e precisamos nos posicionar, fazer a diferença. A nossa ação pode impactar a vida de muitos. Precisamos compreender o papel nosso como representantes dEle nesta terra. A nossa cidade, o nosso estado e o nosso paÃs precisam ser influenciados pela presença da Igreja, pois quando a Igreja é vibrante, sua influência é sentida pelos povos.
Encerro com essa afirmação do apóstolo Pedro em sua Primeira Carta, capÃtulo 2 e verso 9 diz: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, povo adquirido para anunciar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
Por Fernando Lúcio.
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