Ex-muçulmano convertido prega Jesus

Paquistanês já levou a mensagem do evangelho a mais de 75 países

Em 1975, o paquistanês Christopher Alam, então com 21 anos, encontrava-se desolado após o seu desligamento do exército, que era a sua vida. Ele caminhava pela GT Road, uma das principais vias mais longas e antigas da Ásia. Naquele momento de sua vida, o jovem cogitava cometer suicídio. O ex-militar percebeu que um homem alto distribuía folhetos, que logo identificou como literatura cristã. O evangelista que trabalhava naquele dia era um inglês ligado a uma equipe denominada “Jesus People”, muito popular na década de 1970. O evangelista o animou naquele momento difícil pelo qual atravessava: “Jesus Cristo vai te libertar e te dar vida!”, disse.

Apesar de ser islâmico e estar cercado por dúvidas, o jovem recebeu Jesus como Salvador pessoal na calçada, em frente a uma movimentada loja de sapatos. “Embora eu fosse muçulmano, sentia que era isso que esperava por toda a minha vida. Parecia que uma pedra enorme havia sido tirada de mim”, disse ele à AG News. Apesar da alegria, ele foi vítima da fúria de seu pai, um major-general do exército, que o internou em um hospital psiquiátrico e, depois, em prisão domiciliar. Alam recorda que estudava as Sagradas Escrituras durante o confinamento. Ele também recorda que antes o Senhor já havia revelado o Seu propósito na vida daquele jovem: “Vou levar você ao redor do mundo e você falará às pessoas sobre Jesus”.

Em 1976, ele escapou para a cidade paquistanesa de Karachi, mas acabou sendo preso e com um aviso: “Você vai sair daqui um muçulmano ou vai morrer”. Porém, os seus serviços no exército e demais amigos em altos cargos no governo o ajudaram a se libertar. Mais tarde, Alam conseguiu asilo político na Suécia, onde conheceu a esposa Britta, com quem casou em 1979. Alam fundou o ministério Dynamis World, através do qual levou a Palavra de Deus à população na Ásia, África e América Latina.

Hoje, aos 68 anos, o paquistanês já compartilhou o Evangelho em mais de 75 países nos últimos 40 anos, além de se envolver na plantação de igrejas na Ásia, Leste Europeu e África, onde abriu uma base no Zimbábue.

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