O ginecologista José Moura, lotado no Hospital da Mulher Anchieta, explica que a doença é causada por seus subtipos chamados de oncogênicos. “Além disso, outros fatores de risco associados são: início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, histórico de verrugas genitais, tabagismo e pacientes com doenças imunossupressoras”, diz.
O médico explica que a prevenção é a melhor estratégia a fim de evitar a doença. “A avaliação anual e regular com um ginecologista, com a coleta do material do preventivo pode promover a detecção nas fases iniciais da doença, inclusive antes do desenvolvimento do tumor propriamente dito. Mais recentemente, novos estudos mostraram a eficácia da imunoterapia também contra esse tipo de tumor. O tratamento tem por objetivo melhorar o sistema de defesa da paciente para que as próprias células do sistema imunitário combatam a lesão tumoral”.
O principal método utilizado para rastrear o câncer do colo do útero é o teste de Papanicolaou (exame citopatológico do colo do útero). A experiência veiculada por alguns países desenvolvidos dá conta de que a incidência da moléstia foi reduzida em cerca de 80% onde aconteceu o rastreamento citológico com a devida qualidade, cobertura, tratamento e seguimento das mulheres (WHO, 2007). Os especialistas informam que no Brasil a rotina recomendada para o rastreamento é a repetição do exame a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um espaço de um ano.
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