Milhares nas ruas contra aborto nos EUA

Milhares nas ruas contra aborto nos EUA

No dia 21 de janeiro, milhares de pessoas se reuniram a fim de manifestar-se contra o aborto. Os ativistas pró-vida manifestaram a sua esperança de que neste ano a Suprema Corte, formada em sua maioria por magistrados conservadores, venha a abolir a decisão que legalizou a prática do aborto nos Estados Unidos em 22 de janeiro de 1973.

“Esperamos e pedimos a Deus para que este ano de 2022 traga uma mudança histórica para a vida”, disse Jeanne Mancini, presidente da Marcha pela Vida.

Os integrantes da Suprema Corte ouviram argumentos em 1º de dezembro sobre uma lei do Mississippi que viria a proibir a maioria dos procedimentos depois de 15 semanas de gestação, um caso conhecido como Dobbs v. Jackson Women's Health Organization. Por sua vez, os três juízes que formam a ala conservadora do tribunal (nomeados pelo ex-presidente Donald Trump) manifestaram simpatia na defesa da lei e até mesmo derrubar Roev. Wade, o caso que serviu para legalizar o aborto nos Estados Unidos. Especialistas informam que se Roe v. Wade for abolida, cada estado que compõe a federação poderá instalar as suas próprias leis de aborto.

Antes do caso do Mississippi, os juízes da Suprema Corte haviam se recusado repetidamente a bloquear uma lei do Texas que proíbe o procedimento após seis semanas de gravidez, antes que a maioria das gestantes saiba de sua condição. Pesquisas de opinião dão conta de que a maioria dos cidadãos aceita a liberação do aborto em todos ou na maioria dos casos, mas é crescente o número de pessoas no país que se opõem à lei Roe vs. Wade e lutam para derrubá-la.

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