Jesus: ressurreição inquestionável

Jesus: ressurreição inquestionável

A suprema prova de Jesus para autenticar a proclamação de sua divindade foi sua ressurreição dentre os mortos. Por cinco vezes no curso de sua vida Ele predisse que morreria. Ele também predisse como morreria e que três dias depois ressuscitaria dos mortos e apareceria aos seus discípulos.

Certamente, esse foi o grande teste. Era uma declaração que seria fácil verificar. Aconteceria ou não.

Amigos e inimigos do cristianismo reconheceram a ressurreição de Cristo como sendo a pedra de fundação da fé cristã. Paulo, o grande apóstolo, escreveu: “Se Cristo não ressuscitou, é vazia a nossa pregação, como também é vazia a fé que vocês têm”, 1 Coríntios 15.14. Paulo colocou toda a sua fé na ressurreição do corpo de Cristo. Sua ressurreição foi o evento mais sensacional de toda a História.

Observe as deduções: se Cristo ressuscitou, sabemos com certeza que Deus existe, como Ele é e como podemos conhecê-Lo através de uma experiência pessoal. Assim, o universo adquire significado e propósito, e é possível experimentar um Deus vivo no mundo de hoje.

Por outro lado, se Cristo não ressuscitou dos mortos, o cristianismo é uma interessante peça de museu e nada mais. Ele não tem validade ou realidade objetiva. Embora seja até uma ideia agradável, certamente não vale a pena ficar muito empolgado com isso. Os mártires que foram lançados aos leões cantando e os missionários contemporâneos que perderam suas vidas no Equador e Congo levando a mensagem a outros foram pobres tolos iludidos.

O ataque ao cristianismo por seus inimigos têm sido mais frequentemente concentrado na ressurreição, porque está claro que esse evento é o “x” da questão. Um ataque notável aconteceu no início dos anos 30 por um jovem advogado britânico, chamado Frank Morrison. Ele estava convencido de que a ressurreição era mera fábula e fantasia. Percebendo que era a pedra de fundação da fé cristã, ele decidiu “fazer um favor ao mundo” e “de uma vez por todas expor essa fraude e superstição”.

Como advogado, ele sentia que tinha as qualidades críticas para testar rigidamente cada evidência e para não admitir como evidência tudo que não se adequasse ao rígido critério de admissão de um tribunal hoje.

Porém, enquanto Morrison estava fazendo sua pesquisa, algo extraordinário aconteceu. O caso não era tão fácil quanto ele pensava. Como resultado desse acontecimento, no primeiro capítulo de seu livro Who Moved the Stone? (Quem moveu a pedra?), intitulado The Book That Refused to Be Written (O livro que recusou ser escrito), ele descreve como, enquanto examinava as evidências, foi persuadido contra o que ele mesmo acreditava: o fato da ressurreição física de Cristo.

A morte de Jesus foi por execução pública numa cruz. O governo disse que a condenação era por blasfêmia. Jesus disse que foi para pagar por nossos pecados. Depois de ser severamente torturado, os pés e os punhos de Jesus foram pregados na cruz onde Ele foi suspenso, e mais tarde morreu lentamente sufocado. Seu corpo foi transpassado por uma lança para confirmar a sua morte.

O corpo de Cristo foi envolvido em linho coberto com aproximadamente 38 quilos de ervas molhadas e pegajosas. Seu corpo foi colocado dentro de um túmulo numa rocha. Uma pedra de quase duas toneladas foi rolada por alavancas para guardar a entrada. Porque Jesus tinha publicamente dito que ressuscitaria dos mortos em três dias, uma guarda de treinados soldados romanos foi posicionada no túmulo e um selo oficial romano foi fixado na entrada dele, declarando que era propriedade do governo. Apesar de tudo isso, ao terceiro dia o corpo tinha sumido. Somente os panos de linho permaneciam na tumba, mas vazios. À rocha que formalmente selava o túmulo foi encontrada fora do lugar, a uma longa distância longe do túmulo.

A explicação que logo começou a circular era a de que os discípulos roubaram o corpo. Em Mateus 28.11-15, temos o registro da reação dos sacerdotes e dos líderes religiosos quando os guardas deram a desagradável e misteriosa notícia de que o corpo tinha sumido. Eles deram dinheiro aos soldados e mandaram dizer que os discípulos tinham ido durante à noite e roubado o corpo enquanto estavam adormecidos. Aquela estória era tão falsa que Mateus nem se preocupou em refutá-la. Que juiz iria ouvir você se dissesse que, enquanto estava dormindo, o seu vizinho entrou na sua casa e roubou seu aparelho de TV? Se você estava dormindo, como sabia que foi seu vizinho? Quem sabe o que está acontecendo enquanto se dorme? Um testemunho como esse seria ridicularizado em um tribunal.

Além do mais, estamos lidando com uma impossibilidade psicológica e ética. Roubar o corpo de Cristo seria algo totalmente contrário ao caráter dos discípulos e a tudo o que sabemos sobre eles. Significaria que eles foram culpados de uma deliberada mentira que foi responsável pelo engano e morte de milhares de pessoas. É inconcebível que, mesmo que alguns discípulos tivessem conspirado e conseguido fazer esse roubo, eles nunca teriam contado aos outros.

Cada um dos discípulos enfrentou o teste da tortura e do martírio por suas afirmações e crenças. Homens e mulheres morreram pelo que acreditam ser verdade. Se em algum momento o homem fala a verdade, é no seu leito de morte. Eles morreriam por uma mentira? Morreriam por Cristo sabendo que Ele não havia ressuscitado já que eles mesmo roubaram seu corpo? E se os discípulos tivessem roubado o corpo, e Cristo ainda estivesse morto, ainda teríamos o problema de explicar todas as suas declaradas aparições.

Uma segunda hipótese é a de que as autoridades judia e romana removeram o corpo. Mas por quê? Eles colocaram guardas no túmulo. Logo, qual seria a razão de remover o corpo? E quanto ao silêncio das autoridades diante da ousada pregação dos apóstolos sobre a ressurreição em Jerusalém? Os líderes eclesiásticos estavam fervilhando de raiva, e fizeram todo o possível para prevenir que a mensagem da ressurreição de Jesus dentre os mortos se espalhasse. Prenderam Pedro e João, bateram e ameaçaram a eles numa tentativa de calar suas bocas. Mas havia uma solução muito simples para o problema deles. Se eles tivessem o corpo de Cristo, poderiam desfilar com ele pelas ruas de Jerusalém. Mas não o tinham.

De uma só vez eles teriam abafado com sucesso o Cristianismo ainda no seu berço. O fato de que eles não fizeram isso sustenta o testemunho eloquente de que eles não tinham o corpo.

Outra teoria popular foi que as mulheres, perturbadas por uma tristeza devastadora, erraram o caminho na pouca luz da manhã e foram ao túmulo errado. Na sua distração, elas imaginaram que Cristo tinha ressuscitado porque encontraram o túmulo vazio. Essa teoria, entretanto, foi derrubada pelo mesmo fato que destruiu a teoria anterior.

Se as mulheres foram ao túmulo errado, por que os sumos sacerdotes e outros inimigos da fé não foram até o túmulo correto e revelaram o corpo? Além disso, é inconcebível que Pedro e João se sujeitariam ao mesmo erro, e certamente José de Arimatéia, dono do túmulo, teria resolvido o problema. E mais: é preciso relembrar que este era um lugar privado para sepulcros, não era um cemitério público. Não havia outro túmulo nas proximidades que permitisse tal erro. 

A única opção que adequadamente explica o túmulo vazio é a ressurreição de Jesus dentre os mortos.

Se Jesus Cristo ressuscitou dos mortos, e Ele ressuscitou verdadeiramente, provando ser Deus, então Ele está vivo hoje. Sua vontade é mais do que ser adorado. Sua vontade é ser conhecido e fazer parte de sua vida. Jesus disse: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”, Apocalipse 3.20.

Carl Gustav Jung disse: “A neurose principal de nosso tempo é o vazio”. Todos temos um profundo anseio para que nossas vidas tenham sentido. Jesus nos oferece uma vida mais significativa, abundante, que resulta de um relacionamento com Ele. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”, João 10.10.

Porque Jesus morreu na cruz, levando com Ele todos os pecados da humanidade, Ele agora nos oferece perdão, aceitação e um genuíno relacionamento com Ele.

Por, Paul Little.

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