O termo surgiu provavelmente quando o papa Gregório Magno deu ao último domingo antes da Quaresma, ou seja, ao domingo da Quinquagésima, o tÃtulo de “dominica ad carnes levandas”. À expressão teria sido traduzida para “carnaval”.
No Brasil, o carnaval começou no século 17 através do governador geral Salvador Correia de Sá. Aproveitando das caracterÃsticas de cada região, essa folia sempre traz seus males para cada cidade do paÃs, em alguns lugares muito mais que em outros.
O carnaval é uma desgraça para todos. Quando a igreja faz um evento, como marchas, passeatas contra as drogas e outras atividades, nenhuma autoridade se move para investir, mas, no carnaval, milhões de reais são gastos sem trazer nada positivo, só desgraças e males diversos.
Além de ter um histórico relacionado com deuses pagãos do Egito e Roma, podemos observar que o rei momo se origina no deus da bebida, ou seja, no demônio que destrói os lares com bebedeira que provoca acidentes e desgraças. O carnaval também é uma festa da Igreja Católica relacionada com a quaresma. Seria relacionado com o jejum da Igreja Católica. Diante dessa relação espiritual, podemos concluir que é uma festa da opressão demonÃaca, principalmente porque teve origem nos deuses pagãos, sendo sequenciado pela idolatria da Igreja Romana. Perceba as sutilezas dessa festa e saiba que estamos diante de uma batalha espiritual. Vale lembrar que, antes de cantar e tocar em um trio elétrico, em Salvador, muitos músicos fazem pactos e despachos com entidades demonÃacas. Há toda uma ação espiritual do mal em torno dessa festa.
O terapeuta Henrique Vieira Filho afirma, em um artigo publicado na internet, o seguinte: “Das várias divindades 'pagãs' relacionadas aos rituais da primavera, a que melhor se adequa ao atual espÃrito carnavalesco é Baco (DionÃso), deus do paroxismo, ou seja, ele conduz a conhecer nosso lado oculto, simplesmente - vivenciando-o”. E é exatamente isso que muitos fazem nesse perÃodo, saciando desejos ocultos e reprimidos, envolvendo libertinagem, violência e várias formas contrárias aos valores estabelecidos por Deus em Sua Palavra. Trata-se de uma catarse coletiva, uma “válvula de escape”, sob relativa tolerância da sociedade, visto que são manifestações limitadas no tempo e espaço.
Alguns historiadores associam o uso de máscaras e fantasias como forma de ocultarem as verdadeiras identidades, evitando represálias após findo o perÃodo de inversão de valores, onde escravos se faziam de senhores e a oposição criticava a situação. Ao invés de ocultar, as máscaras servem justamente para despertar, em quem as usa, as caracterÃsticas ocultas e que são tradicionalmente atribuÃdas ao ser personificado. Ritualisticamente, nas mais variadas culturas, as máscaras estão associadas a preparações geralmente relacionadas com religiões pagãs e cultos aos demônios, objetivando que os atributos evocados não venham a sobrepujar o “eu” do usuário. Ou Seja, o usuário da máscara não aparece, permitindo ao mesmo cultuar ao “deus” que ele quiser e ter os comportamentos que atendem a seus desejos sem, contudo, ser identificado. Fica livre das crÃticas e julgamentos.
Há o aumento do tráfico de drogas (vindas de várias partes do mundo) para o Brasil na época do carnaval. Durante essa festa mundana, acontece também a maior “bebedeira” do ano. Drogas são como água nas ruas das cidades, inclusive com a iniciação de muitos adolescentes no mundo dos drogados. Muitas crianças e adolescente tomam a sua primeira dose ou seu primeiro gole. Os males se estendem pelo resto da vida. Foge do controle da polÃcia. Foge do controle da famÃlia. Foge do controle de todos. É uma loucura total.
Depois do carnaval, você encontra manchetes de jornais como estas: “Terror. Quarta-feira negra. Chega a 189 o número de cadáveres nas rodovias no carnaval. PolÃcia Rodoviária registrou 3.563 acidentes. Número de mortos supera 2010 e 2009”; “O número total de ocorrências na folia de Salvador (BA) cresceu 2,7% em 2011, segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública. O número foi puxado pelo aumento de registros de lesões corporais causadas por brigas, que teve aumento de 22%, entre o Carnaval de 2010 e 2011. De acordo com o balanço da Secretaria, foram 1.226 registros em 2011, contra 1.193 em 2010”.
Brigas, assassinatos, roubos, assaltos e muito mais é o que acontece de forma destruidora durante o carnaval. Segundo o repórter Jorge Antonio Barros, em artigo publicado no site do jornal O Globo, do Rio de Janeiro, “das 12 escolas de samba do Grupo Especial do Rio, seis são de bicheiros, uma do tráfico de drogas e outra da máfia do óleo, um grupo criminoso que há anos rouba combustÃvel de embarcações ancorados na BaÃa de Guanabara. Entra para o Grupo Especial no ano que vem mais uma, de Jacarepaguá, uma região da cidade dominada pelas milÃcias”.
Muitas doenças como gripe, herpes, hepatite, conjuntivite e muitas outras se espalham muito mais durante o carnaval. A ocorrência dessas doenças é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, os muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que provoca a diminuição da imunidade do organismo. À maioria desses males é transmitida pelo contato entre as pessoas.
Geralmente, no carnaval, muitos crentes e lÃderes abandonam suas cidades para fazerem retiros, viagens, passeios e muitas outras atividades. Simplesmente, abandonamos nossa cidade e a deixamos entregues ao diabo. Entendo que devemos mudar nosso comportamento. Por que deixar o diabo à vontade para destruir nossa cidade? É hora de nos organizarmos com trabalhos de oração e de evangelização durante o carnaval. Em Salvador, nossa igreja participa de um projeto chamado “Espiritual Salvador”, quando as igrejas passam 100 dias de oração antes do carnaval e durante a “folia” a igreja vai para o circuito de carnaval para evangelizar e atender à s pessoas. No horário em que os trios e blocos estão de folga, a igreja faz concentrações evangelÃsticas e milhares de pessoas aceitam a Cristo durante os seis dias de carnaval. Creio que podemos fazer mais e melhor em todo território nacional. Que não haja silencio em nós.
Por, Israel Alves Ferreira.
Se este artigo foi útil para você compartilhe com seus amigos.
Postar um comentário
Seu comentário é muito importante