Espanha: 100 mil marcham contra aborto

A aprovação da reforma da Lei do Aborto pelo Conselho de Ministros da Espanha, no dia 17 de maio, levou mais de 100 mil pessoas às ruas de Madri, capital do país, no dia 26 de junho, em forma de protesto pela medida e demais projetos legislativos, que violam a dignidade humana. O objetivo dos defensores do aborto é proporcionar, entre outras coisas, permissão para que menores entre 16 e 17 anos tenham acesso ao procedimento no país. Seguindo o trâmite, o projeto será encaminhado ao Congresso dos Deputados para debate e votação e, logo depois, ao Senado. 

As instituições pró-vida NEOS; Assembleia de Associações pela Vida, Liberdade e Dignidade; e Plataforma Cada Vida Importa convocaram mais de 200 organizações civis, que iniciaram a manifestação na rotatória de Bilbao até a Praça Colón. “A revogação do aborto nos Estados Unidos nos mostra que o debate sobre a cultura da vida não terminou. Vamos estar mais presentes, unidos e ativos do que nunca. É fundamental mobilizar e defender os fundamentos cristãos de nossa sociedade diante da desordem social implacável. Não estamos aqui hoje num debate do passado, mas para nos conscientizarmos e nos prepararmos para o debate do futuro”, anunciou Jaime Mayor Oreja, promotor e membro do NEOS.

A diretora do Instituto CEU de Estudos da Família, Carmen Fernández de la Cigoña, manifestou a sua indignação de que as autoridades “queiram nos fazer ver como moral que as meninas de 16 anos possam ir abortar sem que suas famílias, que são as pessoas que mais as amam e mais se importam com elas, saibam disso”. A diretora concluiu o seu pensamento declarando: “Você não pode decidir quem vive e quem morre ou pressionar a sociedade a fazê-lo. Porque toda vida importa”.

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