Médicos se impressiona com restabelecimento da menina, cuja previsão era ter seu organismo degenerado e morrer em poucos dias
Para um casal, o nascimento de uma criança é sempre motivo de comemorações, mas para o casal Fernando e Edméia Hirakawa, membros da Assembleia de Deus em São José dos Campos (SP), liderada pelo pastor Francisco Sales, o nascimento prematuro de sua filha Gabriela foi cercada de cuidados, acompanhada da triste expectativa de que a criança poderia morrer devido à imaturidade de seus órgãos, consequência do nascimento prematuro. O fato contribuiu para a rápida degeneração de seu organismo, levando os médicos a desenganarem.
O drama do casal Hirakawa começou longe do Brasil. Por ser descendente
de japoneses, Fernando emigrou em 2001 para o Oriente em busca de melhores
condições de vida, chegando inclusive a pastorear uma congregação da Assembleia
de Deus na provÃncia de Shizuoka, na cidade de Kosai, sob a liderança do pastor
Gessival Barbosa. Ele permaneceu no Japão por sete anos, no fim dos quais sua
esposa engravidou. Durante o pré-natal, os médicos disseram para Edméia que a
criança nasceria em 19 de setembro de 2008. Mas, a estada do casal no paÃs foi
interrompida com a decisão de Fernando em retornar ao Brasil, por motivos de saúde.
Entretanto, o que seria um tranquilo retorno ao lar quase se transformou em tragédia.
Na semana da viagem, Edméia começou a perder sangue. Apesar disso, não desistiram
da viagem, mesmo porque ela estava dentro do prazo estabelecido para mulheres
com até seis meses de gestação.
De posse da liberação fornecida pela médica responsável, embarcaram
no dia 5 de junho de 2008 e chegaram ao Brasil no dia seguinte.
Imediatamente, ela procurou assistência médica e, durante o perÃodo
em que permaneceu grávida, Edméia ficou sob repouso absoluto e ingerindo medicamentos
a fim de manter a criança a salvo em seu ventre. Mas, no dia 20, a gestante começou
a perder lÃquido amniótico e, dessa vez, teve que ser encaminhada ao hospital.
Por motivos que nem mesmo os médicos souberam explicar, a menina
nasceu com seis meses de gestação, com 980 gramas e 35 centÃmetros no Hospital Antoninho
da Rocha Marmo no dia 22 de junho de 2008. Por ter nascido muito prematuramente,
o casal ainda não tinha motivos para comemorar. A recém-nascida foi encaminhada
imediatamente para a UTI do hospital para tratar
os seus pulmões imaturos afetados por uma severa pneumonia. Além disso, os
médicos constataram um sopro em seu coração e sua respiração estava prejudicada
devido a um Acidente Vascular Cerebral (derrame) que certamente deixaria sequelas na menina para o resto de sua vida. Diante do quadro clÃnico apresentado
pelos médicos que atenderam sua esposa, ele chegou a pregar com fé que somente um
milagre poderia garantir a sobrevivência de sua filha. “Eu sabia que Deus era poderoso
para reverter aquela situação. Mas, o que chama atenção é que os médicos disseram
que não pegarÃamos a criança no colo. Porém, o Senhor mudou aquele panorama”,
declara Fernando.
Inconformado com a internação de sua filha, e sem nenhuma
perspectiva de solução, Fernando se voltou para Deus, derramando perante Ele a sua
súplica. Ele ainda convocou a igreja onde congrega para ajudá-lo em oração.
“Consagrei o Fernando a evangelista em 2006 quando viajei para o Japão a pedido
do ministério da igreja no Belém a fim de eleger a Mesa Diretora lá. Acompanhei
o drama que se abateu sobre sua famÃlia. Foi um perÃodo de muita tristeza, mas
também de muita oração. Mas, graças a Deus, a sua filha está bem e atualmente Fernando
é segundo dirigente da congregação administrada pelo seu irmão Makoto Hirakawa”,
relata o pastor Francisco Sales.
A menina permaneceu internada durante 53 dias. Durante esse
perÃodo, Edméia visitava a sua filha três vezes ao dia. Os boletins médicos eram
expedidos à s 12h. Normalmente, o diagnóstico era sombrio. “Perguntei a médica se
a Gabriela corria risco de morte, e ela confirmou. Em outra ocasião, a médica conversou
comigo e disse que a equipe estava se esforçando para salvar a menina, mas que eu
deveria considerar os limites da ciência humana. No caso de minha filha, urgia a
intervenção divina”, lembra Edméia. Apesar do pessimismo – ou realismo – dos médicos,
a igreja fazia contÃnua oração em favor de Gabriela. Edméia conta que, ao se
aproximar da incubadora onde estava a menina, e após o processo de higienização
necessário para ter contato com os pacientes, orou mais uma vez pela filha. “Costumava
dizer que Gabriela era um presente que Ele havia me dado, uma vez que minha segunda
gravidez havia sido anunciada por Deus”, afirma.
Tiago 5.16 afirma que “a oração feita por um justo muito pode
em seus efeitos”, e os resultados de tal clamor não tardaram a surgir. Depois de
48 dias internada na UTI, para surpresa dos médicos, foi constatado que ela apresentava quadro clÃnico
favorável a alta, pois seu organismo fora completamente restabelecido sem deixar
sequelas. Atualmente, Gabriela é uma das grandes alegrias do casal, e seu testemunho
tem contribuÃdo para que o nome do Senhor seja glorificado.
“A Gabriela continuou sendo acompanhada pelos médicos e os exames
realizados até hoje têm revelado que seu organismo está normal. Os médicos ficaram
perplexos ao vê-la plenamente restabelecida. Minha filha é um milagre”,
exultam os pais.
por Eduardo Araujo
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